segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Algumas análises da grande imprensa sobre o livro “Simonal: quem não tem swing more com a boca cheia de formiga”, de Gustavo Alonso. Aqui estão algumas:




“Alonso complexifica a discussão sobre o fim da vida daquele grande cantor. Deve ser lido.”
Caetano Veloso, Segundo Caderno, O Globo, 02/09/2012.
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"O trabalho de Gustavo Alonso pretende entender o ostracismo a que Simonal foi relegado e recuperar sua importância, mas de uma maneira original, talvez da maneira mais original entre as que foram tentadas até agora. "Simonal: quem não tem swing morre com a boca cheia de formiga" é um livro inflamável. Há combustível suficiente para uma explosão e tanto nas entranhas da MPB. É lenha na fogueira da MPB. E bem que a MPB está precisando."
Arthur Xexéo, O Globo, 03/08/2011
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"Eis o ovo da serpente cutucado pelo historiador Gustavo Alonso. Esmiuçando inúmeros exemplos, Gustavo dá margem à compreensão de que, numa sociedade muito mais complexa que o bangue-bangue hollywoodiano maniqueista que divide o mundo em 'bons' e 'maus', quem lutou contra a ditadura pode ter igualmente colaborado com ela, e vice-versa. Quem sofre espeicalmente nas mãos do autor é Chico Buarque, herói máximo das esquerdas dos anos 1970 e figura que, afinal, acumulou prestígio, fama e fortuna à custa da luta simbólica diuturna contra os mandos e desmandos dos generais instalados em Brasilía. (...) Você já havia ouvido falar em algum outro lugar sobre esse perturbador redesenho histórico proposto em livro por Gustavo Alonso?"
Pedro Alexandre Sanches, Revista Caros Amigos, jun. 2011
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"Este livro nasceu da dissertação de mestrado defendida pelo autor, o historiador Gustavo Alves Alonso Ferreira, na Universidade Federal Fluminense, em 2007. E por isso se mostra uma obra bastante completa quanto à pesquisa e apuração dos fatos que permeiam a vida e obra do redescoberto Wilson Simonal".
Revista Rolling Stone, julho de 2011
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"O grande problema da análise da MPB no período – que acomete a Internet, nas disputas ideológicas – é se tomar a parte pelo todo. A parte era um mundo pequeno, composto de críticos, músicos e um público restrito. (...)
Como constata Alonso, a maioria da população apoiava a ditadura."
Luis Nassif
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“A leitura de Simonal Quem Não Tem Swing Morre com a Boca Cheia de Formiga se torna obrigatória por todos que se interessam pela música brasileira e pelo questionamento dos mitos alimentados pela história oficial da tal MPB”.
Mauro Ferreira, jornalista, matéria do blog:
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“Este livro vai além dos limites de uma biografia tradicional: explora como a sociedade e, especialmente, o meio musical atravessaram a corda bamba do protesto e da adesão ao regime militar. (...)Na contramão do senso comum, que coloca o elenco da MPB no panteão dos heróis nacionais da resistência, o autor lembra que vários cantores e compositores flertaram com a ditadura e a bajularam. (...)este livro interessa não só aos apaixonados por nossa cultura, mas também aos que se deixam atrair pelo enigma de como as sociedades eternizam ou matam seus ídolos.”

Texto da orelha do livro, de  Paulo Cesar de Araújo, autor de “Eu não sou cachorro, não: música popular cafona e ditadura militar” (Ed. Record) e “Roberto Carlos em detalhes” (Ed. Planeta)